NOSSO COMPROMISSO COM JESUS CRISTO


Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho.
1 Coríntios 9:16 

Paulo faz uma abordagem direta e esclarecedora sobre a anunciação do evangelho. Não é cabível ao anunciante colocar-se em evidência. Não Há glória pessoal em anunciar o evangelho, mas tão somente cumprir uma obrigação imposta. Negligenciar essa obrigação seria para Paulo mergulhar no “pior dos mundos”, ou seja, conviver com “o sentimento de culpa pelo dever não cumprido”.

Apliquemos algumas lições aprendidas no texto:


  • Anunciar o evangelho é uma questão única de obediência ao “ide” de Jesus para a salvação de almas. Deus se utiliza do servo como instrumento para anunciar o evangelho, mas a conversão é obra do Espírito Santo que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo de Deus (João 16.8).

  • O anunciante pode se valer de múltiplas ferramentas, a começar pela oração em seu favor e do pecador que se pretende alcançar, mas deve observar que entregar um folheto, presentear com uma bíblia ou com um cd, convidar para participar de um culto comunitário ou de um pequeno grupo são ferramentas importantes que produzem algum resultado, mas não são capazes de substituir a “força inspiradora do testemunho de vida pessoal”.

  • Anunciar o evangelho é uma ”obrigação imposta” por Jesus que diz: “ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc. 16.15). É necessário aprender que anunciar o evangelho é uma obrigação imposta que se cumpre com a capacitação do Espírito Santo (At. 1.8). Também, é preciso aprender que nenhum serviço se faz na igreja tem o poder de desobrigar o servo da anunciação do evangelho. Não dá para justificar diante de Deus a vergonha, timidez, medo, acomodação, etc., se o Senhor garante capacitar o servo e convencer o pecador perdido.. Esse era o entendimento de Paulo: com salário ou sem salário, sozinho ou acompanhado, repudiava conviver com “o sentimento de culpa” advindo do descumprimento da obrigação de pregar.

Que Deus nos contemple como servos compromissados com a anunciação do evangelho de Jesus, conforme o querer de Deus em tempo integral e não com o famoso jargão da “disponibilidade temporária”.

Pr. Roberto da Silva Carvalho

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