CRISTO É RELEVANTE... E A IGREJA TAMBÉM


A igreja é relevante porque ela nada faz senão por Cristo. A remissão dos pecados (isto é, a salvação) é uma obra de Cristo. O dom do Espírito Santo é o cumprimento de uma promessa de Cristo. O batismo é o símbolo da obediência do cristão a Cristo. A igreja não pode se esquecer de onde veio (de Cristo) nem para onde vai (para Cristo). Está na igreja quem foi chamado por Deus por meio de Cristo e respondeu afirmativamente ao Seu convite, sim, porque Ele chama a todos, mas são poucos os que dizem “sim”.

A igreja não pode esquecer a sua origem sobrenatural, porque foi fundada sobre a fé em Cristo. Ela pode e deve usar métodos próprios de sua época, mas a época e seus métodos passarão e ela ficará. A igreja é tão sobrenatural que o Espírito Santo a equipa com dons para a sua edificação espiritual. Esses dons são para serem usados nos vários ministérios que o próprio Espírito inspira. Os dons são muitos e mais amplos ainda os ministérios possíveis. Por isto, o mínimo que um cristão deve fazer é se comprometer a participar prazerosamente de, pelo menos, um ministério na sua igreja. 

O reconhecimento e a aplicação dos dons concorrem para o crescimento da igreja. Um cristão que reconhece seus dons e os aplica crescerá, pois encontrará propósito na vida. Noutras palavras, a igreja será relevante para um cristão na medida em que esse cristão for relevante para ela. 

Cristo é relevante, isso é óbvio. Mas a igreja, fundada e mantida por Ele, também é. Nada se compara com a igreja. Qualquer outra instituição, por mais bem intencionada que seja e por mais que promova o bem comum, está (e sempre estará) abaixo da igreja: a santa noiva do Cordeiro, que é o próprio Cristo.

Elildes Junio Macharete Fonseca

Pequeno Grupo – 18 a 24 de Dezembro de 2011

CRISTO É RELEVANTE... E A IGREJA TAMBÉM

PONTOS A PONDERAR 

* A igreja é relevante porque ela nada faz senão por Cristo. A remissão dos pecados (isto é, a salvação) é uma obra de Cristo. O dom do Espírito Santo é o cumprimento de uma promessa de Cristo. O batismo é o símbolo da obediência do cristão a Cristo. A igreja não pode se esquecer de onde veio (de Cristo) nem para onde vai (para Cristo). Está na igreja quem foi chamado por Deus por meio de Cristo e respondeu afirmativamente ao Seu convite, sim, porque Ele chama a todos, mas são poucos os que dizem “sim”.
* A igreja não pode esquecer a sua origem sobrenatural, porque foi fundada sobre a fé em Cristo. Ela pode e deve usar métodos próprios de sua época, mas a época e seus métodos passarão e ela ficará. A igreja é tão sobrenatural que o Espírito Santo a equipa com dons para a sua edificação espiritual. Esses dons são para serem usados nos vários ministérios que o próprio Espírito inspira. Os dons são muitos e mais amplos ainda os ministérios possíveis. Por isto, o mínimo que um cristão deve fazer é se comprometer a participar prazerosamente de, pelo menos, um ministério na sua igreja. 

PARA REFLETIR 

* O reconhecimento e a aplicação dos dons concorrem para o crescimento da igreja. Um cristão que reconhece seus dons e os aplica crescerá, pois encontrará propósito na vida. Noutras palavras, a igreja será relevante para um cristão na medida em que esse cristão for relevante para ela.
* Cristo é relevante, isso é óbvio. Mas a igreja, fundada e mantida por Ele, também é. Nada se compara com a igreja. Qualquer outra instituição, por mais bem intencionada que seja e por mais que promova o bem comum, está (e sempre estará) abaixo da igreja: a santa noiva do Cordeiro, que é o próprio Cristo.

Pequeno Grupo – 11 a 17 de Dezembro de 2011

REFLEXÕES SOBRE O “DIA DA BÍBLIA” 




PONTOS A PONDERAR

* UM POUCO DE HISTÓRIA. Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha, pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.

* A palavra Bíblia significa “livros” (do original em grego, língua em que foi escrito o Novo Testamento). O plural justifica-se, já que a Bíblia não é um livro somente, mas uma biblioteca composta de 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo. Nesses 66 livros, notamos a atuação (inspirada por Deus) de 40 pessoas de diversas vocações. O trabalho de todos levou uns 1.600 anos – desde 1.500 antes de Jesus Cristo, quando Moisés começou a escrever (Êxodo 17.14), até 97 d.C., quando o apóstolo João escreveu na Ásia Menor. Mesmo diante de tantos escritores, há na Bíblia um só plano, que de fato mostra que havia um só autor divino, guiando os humanos.





PARA REFLETIR

* Mesmo sendo a Bíblia um livro essencial à vida cristã, não a adoramos nem idolatramos, pois só o seu Autor é digno de adoração. É importante frisar isso, porque há pessoas (bem intencionadas, creio, mas mal informadas) que acham que deixando a Bíblia aberta em determinado lugar da casa ficarão livres de males. A Bíblia, enquanto livro, não resolve o problema de ninguém. Jesus deixou claro que a sua Palavra faz diferença para aquele que ouve e pratica (Mateus 7.24).

* A forma mais coerente de demonstrar ao Senhor que amamos a sua Palavra é assumir o compromisso de leitura diária e aplicação à vida.

* Como está o seu relacionamento com a Palavra de Deus?

Pequeno Grupo – 04 a 10 de Dezembro de 2011


UMA IGREJA RELEVANTE PORQUE CRISTO É RELEVANTE




PONTOS A PONDERAR


* A igreja é relevante na medida em que Cristo é relevante para os seus membros. É o que se aprende ao olhar para o exemplo da igreja dos apóstolos (Ler Atos 2.37-47).

* A exclusividade de Cristo como salvador é prova incontestável da sua relevância. Atos 2 convida a todos ao arrependimento (v.38), o primeiro passo para a salvação. Aquela era uma comunidade que tinha uma lembrança vívida da sua salvação por Jesus. Era uma igreja que vivia porque era salva e vivia para salvar.

* É possível se emocionar com a família, se encantar com a escola, se envolver com o trabalho, se alegrar com os amigos, mas só Jesus Cristo salva, permitindo um relacionamento saudável com a família, uma avaliação criteriosa da educação, uma valorização adequada do trabalho e uma vivência madura das amizades.

* Jesus supre as necessidades. A família supre as necessidades, mas pode abandonar. A escola supre as necessidades de aprendizagem, mas não tem nenhum compromisso com o aluno; ele é que tem com ela. O trabalho supre a necessidade de recursos e até mesmo a necessidade de sentir-se útil, mas a relação será sempre de interesses, dele para com o trabalhador e vice-versa. Os amigos suprem as necessidades de sentir-se parte do mundo, tendo apoio, diversão, mas os amigos, que tão bem fazem, são a fonte das principais decepções. Só há uma Pessoa que nunca abandona, por não ter com ninguém uma relação movida a interesses, e esta Pessoa é Jesus Cristo.






PARA REFLETIR


* Uma igreja que se propõe relevante tem de ser composta de pessoas salvas por Jesus, que tenham consciência dessa salvação e que vivam como salvas.

* O Cristo da igreja apostólica é o mesmo da igreja de hoje, como continuará sendo o mesmo para a igreja de amanhã. Em todas as épocas, se acontecer de uma igreja se afastar de Cristo, sua relevância só será recuperada quando do seu retorno à proximidade com o Ressuscitado. Fora de Cristo não há salvação, nem relevância.

O EXERCÍCIO DOS DONS


Na igreja, observa-se que as pessoas, em geral, manifestam o desejo de serem úteis (prática dos dons espirituais), razão porque há sempre um bom contingente disposto a produzir alguma coisa.


É muito agradável ouvir “pastor, você sabe que pode contar comigo para o que der e vier” ou “o que faço é para Deus e com muito prazer”. Aliás, não são poucos os que assim se manifestam.


Ao se fazer uma análise desse tipo de comportamento, deduz-se que só pode ser obra do Espírito Santo a “motivação” para servir com tanta alegria e com tanta excelência.


Deus nos ensina que “os dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo para o que for útil” (1 Coríntios 12:7) e que “ao desejá-los devemos abundar neles, para edificação da igreja” (1 Coríntios 14:12).


Quem deseja “se auto avaliar” para verificar se os seus dons espirituais estão enquadrados nos propósitos de Deus (para o que seja útil na edificação da igreja), recomenda-se responder as três perguntas abaixo. Se as respostas forem afirmativas (sim), não há o que mudar, mas, se, apenas, uma delas for negativa (não), com certeza é necessário repensar o exercício da fé cristã. Saiba que se as três respostas forem negativas, significa que “o serviço está horroroso” e já passou em muito o momento de recomeçar.


1. O que faço (serviço) na igreja é feito com alegria?
2. O que faço (serviço) na igreja tem resultado positivo?
3. O que faço (serviço) na igreja tem o reconhecimento (boa aceitação) da própria igreja?


A igreja conta com seu esmero no exercício dos dons espirituais, como consequência de sua obediência e fidelidade a Deus, numa inequívoca demonstração de seu amor para com o Criador e Senhor de sua vida.


“Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente” (1 Coríntios 12:31).

Pr. Roberto da Silva Carvalho

Pequeno Grupo – 27 de Novembro a 03 de Dezembro de 2011


O EXERCÍCIO DOS DONS



“Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente.” 
(1 Coríntios 12.31)




PONTOS A PONDERAR



  • Na igreja, observa-se que as pessoas, em geral, manifestam o desejo de serem úteis (prática dos dons espirituais), razão porque há sempre um bom contingente disposto a produzir alguma coisa.
  • É muito agradável ouvir “pastor, você sabe que pode contar comigo para o que der e vier” ou “o que faço é para Deus e com muito prazer”. Aliás, não são poucos os que assim se manifestam.
  • Ao se fazer uma análise desse tipo de comportamento, deduz-se que só pode ser obra do Espírito Santo a “motivação” para servir com tanta alegria e com tanta excelência.
  • Deus nos ensina que “os dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo para o que for útil” (1 Coríntios 12.7) e que “ao desejá-los devemos abundar neles, para edificação da igreja” (1 Coríntios 14.12).

PARA REFLETIR



  • Quem deseja “se auto avaliar” para verificar se os seus dons espirituais estão enquadrados nos propósitos de Deus (para o que seja útil na edificação da igreja), recomenda-se responder as três perguntas abaixo. Se as respostas forem afirmativas (sim), não há o que mudar, mas, se, apenas, uma delas for negativa (não), com certeza é necessário repensar o exercício da fé cristã. Saiba que se as três respostas forem negativas, significa que “o serviço está horroroso” e já passou em muito o momento de recomeçar.



  1. O que faço (serviço) na igreja é feito com alegria?
  2. O que faço (serviço) na igreja tem resultado positivo?
  3. O que faço (serviço) na igreja tem o reconhecimento (boa aceitação) da própria igreja?






A igreja conta com seu esmero no exercício dos dons espirituais, como consequência de sua obediência e fidelidade a Deus, numa inequívoca demonstração de seu amor para com o Criador e Senhor de sua vida.

O PRIVILÉGIO DE SERVIR

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.” (Gálatas 5.13)

   Este é um privilégio que envolve duplo benefício, ou pelo menos deve ser assim, tanto para os que servem, como para os que são servidos. Fora do meio cristão, o ato de servir é tido como algo reservado para os “inferiores”, e os “superiores” são aqueles que são servidos. Nos dias de Jesus, já era esse o pensamento geral. Tanto era assim, que Ele mesmo precisou explicar para os discípulos, que embora Ele fosse Senhor “não veio para ser servido, mas para servir” (Mateus 20.28). Pedro resistiu a esta ideia e precisou ser convencido por Jesus para permitir que Ele lhe lavasse os pés (João 13.8-9).

   Jesus ensinou com palavras e atitudes que no ambiente cristão servir é um dos privilégios mais elevados. Servir a Deus, à igreja e às pessoas é um dever e privilégio conferido a todos os crentes.

   A igreja, no exercício do serviço cristão, atualiza as palavras e as atitudes de Jesus, vivenciando-as como missão, como alvo permanente. É a busca incessante para cumprir na terra os desígnios do céu, assimilando e praticando as palavras de Cristo em relação à sua igreja: “E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus 16.19).
  
   É um erro interpretar o verso acima na perspectiva de poder terreno, revivendo tempos de inquisição. A igreja não tem procuração divina para executar o julgamento divino. Uma interpretação coerente levará o cristão ao entendimento de que as ações da igreja são confirmadas no céu, quando esta cumpre fielmente a vontade de Deus.

   Nesta consciência, servir sempre será um privilégio, pois significará participação ativa no agir de Deus entre a humanidade e em favor dela. É ideal cristão o “servir uns aos outros” com o coração desprovido de privilégios terrenos. A motivação correta e singular sempre será o amor. Qualquer serviço sem amor, mesmo que “em nome de Deus”, será irrelevante na dinâmica do Reino dos céus.

Elildes Junio Macharete Fonseca

Pequeno Grupo – 20 a 26 de Novembro de 2011

O PRIVILÉGIO DE SERVIR


“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.” (Gálatas 5.13)



PONTOS A PONDERAR

·         Este é um privilégio que envolve duplo benefício, ou pelo menos deve ser assim, tanto para os que servem, como para os que são servidos. Fora do meio cristão, o ato de servir é tido como algo reservado para os “inferiores”, e os “superiores” são aqueles que são servidos. Nos dias de Jesus, já era esse o pensamento geral. Tanto era assim, que Ele mesmo precisou explicar para os discípulos, que embora Ele fosse Senhor “não veio para ser servido, mas para servir” (Mateus 20.28). Pedro resistiu a esta ideia e precisou ser convencido por Jesus para permitir que Ele lhe lavasse os pés (João 13.8-9).

·         Jesus ensinou com palavras e atitudes que no ambiente cristão servir é um dos privilégios mais elevados. Servir a Deus, à igreja e às pessoas é um dever e privilégio conferido a todos os crentes.



PARA REFLETIR

·         A igreja, no exercício do serviço cristão, atualiza as palavras e as atitudes de Jesus, vivenciando-as como missão, como alvo permanente. É a busca incessante para cumprir na terra os desígnios do céu, assimilando e praticando as palavras de Cristo em relação à sua igreja: “E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus 16.19).

·         É um erro interpretar o verso acima na perspectiva de poder terreno, revivendo tempos de inquisição. A igreja não tem procuração divina para executar o julgamento divino. Uma interpretação coerente levará o cristão ao entendimento de que as ações da igreja são confirmadas no céu, quando esta cumpre fielmente a vontade de Deus.


·         Nesta consciência, servir sempre será um privilégio, pois significará participação ativa no agir de Deus entre a humanidade e em favor dela. É ideal cristão o “servir uns aos outros” com o coração desprovido de privilégios terrenos. A motivação correta e singular sempre será o amor. Qualquer serviço sem amor, mesmo que “em nome de Deus”, será irrelevante na dinâmica do Reino dos céus.

Pequeno Grupo – 13 a 19 de Novembro de 2011

UMA IGREJA QUE SERVE A DEUS E AO PRÓXIMO

PONTOS A PONDERAR


A Bíblia afirma que “há diversidade de dons e de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1 Coríntios 12.4-5). Isso quer dizer que cada um de nós recebeu do Espírito Santo pelo menos um dom espiritual para ser usado a serviço de Deus e do próximo, a fim de produzir o crescimento da igreja.


Cada membro da igreja tem um ministério e deve exercê-lo com a finalidade da glória de Deus e da edificação do corpo de Cristo. Ninguém recebe um dom para a sua própria exaltação. Dom é sempre para servir, porque ministério é serviço cristão.


É dito que “quem não vive para servir, não serve para viver”. Essa ideia é bem aplicada no entendimento do serviço cristão. Ouvi a história do saudoso Pr. Waldir Rocha, que sempre perguntava àqueles que queriam se tornar membros da igreja que ele pastoreava: “o irmão veio para trabalhar ou para dar trabalho?”


O maior exemplo de serviço vem de Jesus Cristo, pois “o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10.45).




PARA REFLETIR


Não há opção. Para o verdadeiro cristão é servir ou servir. A marca da conversão é a presença do Espírito Santo. E, sendo esse mesmo Espírito o que dota a sua igreja de dons, é injustificável que uma pessoa que teve uma experiência real com Jesus não exerça o seu ministério.


O não exercício do ministério é uma desculpa indesculpável para o cristão. Pode ser até uma sinalização de que a sua “conversão” precisa ser repensada, pois o fato de ser membrado a uma igreja não faz de alguém um salvo por Jesus, assim como alguém que nasce numa garagem não vira carro.


Ser igreja, verdadeiramente, é servir. Paulo falou sobre isso com o jovem Timóteo. E fala conosco hoje, pois a Palavra de Deus é para todos; portanto, no dizer do apóstolo, fica a recomendação bíblica: “desperte o dom que há em ti” (2 Timóteo 1.6).

UMA IGREJA QUE SERVE A DEUS E AO PRÓXIMO

A Bíblia afirma que “há diversidade de dons e de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1 Coríntios 12.4-5). Isso quer dizer que cada um de nós recebeu do Espírito Santo pelo menos um dom espiritual para ser usado a serviço de Deus e do próximo, a fim de produzir o crescimento da igreja.


Cada membro da igreja tem um ministério e deve exercê-lo com a finalidade da glória de Deus e da edificação do corpo de Cristo. Ninguém recebe um dom para a sua própria exaltação. Dom é sempre para servir, porque ministério é serviço cristão.


É dito que “quem não vive para servir, não serve para viver”. Essa ideia é bem aplicada no entendimento do serviço cristão. Ouvi a história do saudoso Pr. Waldir Rocha, que sempre perguntava àqueles que queriam se tornar membros da igreja que ele pastoreava: “o irmão veio para trabalhar ou para dar trabalho?”


O maior exemplo de serviço vem de Jesus Cristo, pois “o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10.45).


Não há opção. Para o verdadeiro cristão é servir ou servir. A marca da conversão é a presença do Espírito Santo. E, sendo esse mesmo Espírito o que dota a sua igreja de dons, é injustificável que uma pessoa que teve uma experiência real com Jesus não exerça o seu ministério.


O não exercício do ministério é uma desculpa indesculpável para o cristão. Pode ser até uma sinalização de que a sua “conversão” precisa ser repensada, pois o fato de ser membrado a uma igreja não faz de alguém um salvo por Jesus, assim como alguém que nasce numa garagem não vira carro.


Ser igreja, verdadeiramente, é servir. Paulo falou sobre isso com o jovem Timóteo. E fala conosco hoje, pois a Palavra de Deus é para todos; portanto, no dizer do apóstolo, fica a recomendação bíblica: “desperte o dom que há em ti” (2 Timóteo 1.6).

Elildes Junio Macharete Fonseca

Pequeno Grupo – 06 a 13 de Novembro de 2011

O SERVIÇO CRISTÃO

Sl. 24:1 “do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” 

PONTOS A PONDERAR:

  • Deus criou todas as coisas. Portanto, todas as coisas pertencem ao Senhor 
Gên.1. “No princípio criou Deus os céus e a terra.” 
Col. 1:16 "Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele." 
  • Deus é o único dono por direito de criação. Ao homem compete o privilégio de desfrutar e a obrigação de conservar (Ler Gên. 1.26-28) .
  • O Senhor é o proprietário, mas não detém a posse de todas as criaturas. Há uma batalha espiritual diária que comprova isso: Luz X trevas/ Amor X ódio; Bem X mal; Liberdade X escravidão.  
  • Pergunta-se: por que há tantos na igreja sobre os quais Deus não detém a posse total de suas vidas e bens? 
  • Resposta bíblica: Pela fidelidade do servo, distingue-se quem tem a posse (controle) e com que intensidade sobre a vida e os bens (Ler Mt. 25.14-30)
            a) A vida, por seus sentimentos, pensamentos e atitudes (ler Gal. 5: 22, 23) .
            b) Os bens, por sua aplicação (Ler Mt. 6.33; Mal. 3.10).

PARA REFLETIR:  

  • Deus é o dono de todas as coisas. Você está na posse de sua vida e de seus bens, mas se Deus tem a posse sobre você, também a terá sobre sua vida e seus bens. 
  • O quão longe ou quão perto você estiver de Deus é que vai determinar se sua vida e seus bens estão no controle do Senhor.

CUMPRA OS MANDAMENTOS!




No Livro de Êxodo (20.1-17) Deus expõe sua Lei Moral e faz dela a regra disciplinadora da nossa relação com os “céus” e com a “terra”.
 



Jesus destaca os mandamentos como fundamento para a existência da igreja e dispõe o amor como o combustível propulsor que coloca o homem na órbita de Deus – onde os desígnios do Senhor se cumprem incondicionalmente –: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14.21), e no círculo adequado da saudável convivência que contagia, influencia e serve às pessoas em todos os níveis de relacionamento. João registrou esse entendimento “batendo o martelo” de Deus: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1 João 3.18). 


A verdadeira adoração implica em íntima e perfeita relação entre o adorador e Deus e promove o processo de santificação tão necessário e desejado pelos filhos de Deus. É, na verdade, a busca incessante da parte de Deus, bem orientada por Jesus: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4:23-24). 


Você que se propõe a ser um adorador, ame a Deus sobre todas as coisas (todas mesmo, inclusive bens e propósitos de vida, conforme Êx. 20.1-8) e ame ao próximo como a você mesmo (de verdade, mais do que palavras, em consonância com Êx. 20.12-17), não querendo para ele o que não quer para si e desejando para ele o que deseja para si.

CUMPRA OS MANDAMENTOS!


Pr. Roberto da Silva Carvalho

Pequeno Grupo – 30 de Outubro a 05 de Novembro de 2011

ADORAÇÃO A DEUS E CONTEMPLAÇÃO DA NATUREZA



“Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto.” (Mateus 4.10)




PONTOS A PONDERAR



  •  Uma onda neo-panteísta tem procurado encontrar lugar na celebração das Igrejas (culto comunitário). O panteísmo prega que o universo (natureza) e Deus são idênticos, logo, não se acredita no Deus Criador. Para os panteístas, o relacionamento com a natureza é a melhor maneira de interpretar (e encontrar) Deus. Essa visão fere frontalmente o que a Bíblia diz, por isso é classificada como herética.




  • O perigo do panteísmo no culto da comunidade de fé é o individualismo que vem com ele. Perde-se a ênfase no ajuntamento solene e passa-se a valorizar a expressão solitária diante da criação. Para quê ir ao templo, se você pode acordar bem cedo e meditar diante do nascer do sol? São propostas dessa maléfica e infundada doutrina.




  •  Isso é perigoso demais, porque desmerece a reunião do povo de Deus e exalta a “adoração pessoal”. O coletivo dá lugar ao indivíduo, valendo apenas o que a pessoa faz e como ela se sente, com isso, a Igreja não é relevante. É a “privatização da adoração”. Templo passa a ser sinônimo de “lugar chato”. Isso é sutil, mas faz um estrago imenso!




  •  E tem mais perigo: adoração passa a ser contemplação da natureza, e não adoração a um Deus pessoal, com a família de Deus. Cultuar a Deus torna-se admiração, êxtase, gestual, não reflexão que leva à ação. A ética é omitida. Deus é mais o Criador que o Redentor. É mais a Força que o Santo. Adoração é contemplar a criação, e não se render diante do Redentor. Por isso, a igreja evangélica no Brasil, que enfatiza tanto o êxtase e o ruído, tem problemas sérios com ética e caráter

.


  •  Um último perigo: Igreja é irrelevante. Adora-se a Deus na contemplação do universo, ao invés de ouvir a Palavra. São valorizados os sentimentos e não o culto comunitário. Por isso, de vez em quando, se ouve: “não preciso da Igreja para seguir a Jesus”. De onde se tirou tal insensatez? Esta declaração já mostra que não está seguindo a Cristo, mas sua ideia própria. Jesus amou, fundou a Igreja e nos inseriu nela.





PARA REFLETIR



  • Culto comunitário é a reunião do povo de Deus e não a contemplação da natureza. A salvação é individual, mas não individualista. Que se dê mais foco ao Criador e menos foco à criação. Mais foco no ambiente interno – a comunhão dos santos – e menos no ambiente externo e na pessoa.

ADORAÇÃO A DEUS E CONTEMPLAÇÃO DA NATUREZA

Fui positivamente provocado ao ler um belíssimo texto do Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho. A partir dele, firmei algumas conclusões, aplicando-as à nossa temática mensal: “uma igreja relevante na adoração”.



Uma onda neo-panteísta tem procurado encontrar lugar na celebração das Igrejas (culto comunitário). O panteísmo prega que o universo (natureza) e Deus são idênticos, logo, não se acredita no Deus Criador. Para os panteístas, o relacionamento com a natureza é a melhor maneira de interpretar (e encontrar) Deus. Essa visão fere frontalmente o que a Bíblia diz, por isso é classificada como herética
.
O perigo do panteísmo no culto da comunidade de fé é o individualismo que vem com ele. Perde-se a ênfase no ajuntamento solene e passa-se a valorizar a expressão solitária diante da criação. Para quê vir ao templo, se você pode acordar bem cedo e meditar diante do nascer do sol? São propostas dessa maléfica e infundada doutrina.

Isso é perigoso demais, porque desmerece a reunião do povo de Deus e exalta a “adoração pessoal”. O coletivo dá lugar ao indivíduo, valendo apenas o que a pessoa faz e como ela se sente, com isso, a Igreja não é relevante. É a “privatização da adoração”. Templo passa a ser sinônimo de “lugar chato”. Isso é sutil, mas faz um estrago imenso!

E tem mais perigo: adoração passa a ser contemplação da natureza, e não adoração a um Deus pessoal, com a família de Deus. Cultuar a Deus torna-se admiração, êxtase, gestual, não reflexão que leva à ação. A ética é omitida. Deus é mais o Criador que o Redentor. É mais a Força que o Santo. Adoração é contemplar a criação, e não se render diante do Redentor. Por isso, a igreja evangélica no Brasil, que enfatiza tanto o êxtase e o ruído, tem problemas sérios com ética e caráter.

Um último perigo: Igreja é irrelevante. Adora-se a Deus na contemplação do universo, ao invés de ficar cá dentro, ouvindo a Palavra. São valorizados os sentimentos e não o culto comunitário. Por isso, de vez em quando, se ouve: “não preciso da Igreja para seguir a Jesus”. De onde se tirou tal insensatez? Esta declaração já mostra que não está seguindo a Cristo, mas sua ideia própria. Jesus amou, fundou a Igreja e nos inseriu nela. Crentes combatentes da Igreja são vaidosos, cheios de si ou estão em pecado. Ou, ainda, ruins de relacionamento. Não sabem viver em grupo e o atacam.

Culto comunitário é a reunião do povo de Deus e não a contemplação da natureza. A salvação é individual, mas não individualista. Que se dê mais foco ao Criador e menos foco à criação. Mais foco no ambiente interno – a comunhão dos santos – e menos no ambiente externo e na pessoa.


Elildes Junio Macharete Fonseca

Amando Cristo na prática

1. Quando amamos alguém, gostamos de pensar sobre ele.

Não precisamos ser lembrados dele. Não esquecemos o nome dele, sua aparência, seu caráter, suas opiniões, seus gostos, sua posição ou sua ocupação. Ele surge na nossa mente várias vezes durante o dia. Embora talvez muito distante, ele está frequentemente presente em nossos pensamentos. Bem, é isso que ocorre entre o cristão verdadeiro e Cristo! Cristo “habita em seu coração”, e se pensa nele mais ou menos todos os dias (Ef. 3.17). O verdadeiro cristão não precisa ser lembrado que tem um Mestre crucificado. Ele sempre pensa nEle. Ele nunca se esquece que Ele tem um dia, um motivo e um povo, e que o Seu povo é único. Afeição é o real segredo de uma boa memória religiosa. Nenhum homem do mundo pode pensar muito sobre Cristo, a menos que Cristo seja compelido a ser o centro do seu foco, porque ele não tem afeição nenhuma por Ele. O verdadeiro cristão pensa sobre Cristo todos os dias de sua vida, pela única e simples razão de que O ama.

2. Quando amamos alguém, gostamos de ouvir sobre ele.


Nós temos prazer em ouvir aqueles que falam dele. Nós nos interessamos sobre qualquer relato que os outros fazem sobre ele. Nós damos toda a atenção quando os outros falam sobre ele, e descrevem seus caminhos, suas falas, suas ações e seus planos. Alguns podem ouvir sobre ele e ficarem indiferentes, mas os nossos corações aceleram ao som do seu nome. Bem, é isso que ocorre entre o cristão verdadeiro e Cristo! O verdadeiro cristão se deleita ao ouvir sobre seu Mestre. Ele gosta mais dos sermões que estão mais cheios de Cristo. Ele gosta mais daquele grupo em que a maioria das pessoas fala de coisas que são de Cristo. Eu li sobre uma antiga crente galesa que costumava caminhar vários quilômetros todos os domingos para ouvir um pastor inglês, embora ela não entendesse uma palavra em inglês. Perguntaram por que ela fazia isso. Ela respondeu que esse reverendo fala o nome de Cristo tantas vezes em suas pregações que fazia com que ela se sentisse bem. Ela amava simplesmente ouvir o nome do seu Salvador.
O verdadeiro cristão se deleita ao ouvir sobre seu Mestre. Ele gosta mais dos sermões que estão mais cheios de Cristo

3. Quando amamos alguém, nós gostamos de ler sobre ele.


Que prazer imenso há em uma carta de um marido ausente para sua esposa, ou uma carta de um filho ausente para a sua mãe. Outros podem ver noticias de pouco valor na carta. Eles mal se dão ao trabalho de lê-la inteira. Mas aqueles que amam o escritor vêem algo na carta que ninguém mais pode ver. E carregam isso com eles como se fosse um tesouro. Eles lêem várias vezes. Bem, é isso que ocorre entre o cristão verdadeiro e Cristo! O verdadeiro cristão sente prazer ao ler as Escrituras, porque elas falam para ele sobre seu Salvador amado. Ler não é uma tarefa cansativa para ele. Raramente ele precisa ser lembrado de pegar a sua Bíblia quando vai viajar. Ele não consegue ser feliz sem ela. Qual o porquê de tudo isso? Porque as escrituras testificam sobre Aquele a quem a sua alma ama, Cristo.

4. Quando amamos alguém, gostamos de agradá-lo.


Ficamos contentes em consultar suas vontades e opiniões, agir de acordo com seu conselho e fazer coisas que ele aprova. Nós até mesmo negamos a nós mesmos para satisfazer os seus desejos, nos abstemos de coisas que sabemos que ele não gosta e aprendemos coisas que não estamos naturalmente inclinados porque achamos que isso lhe dará prazer. Bem, é isso que ocorre entre o cristão verdadeiro e Cristo! O verdadeiro Cristão estuda para agradar a Ele, ao ser santo no corpo e no espírito. Mostre a ele alguma coisa que ele pratica diariamente e que Cristo odeia, e ele deixará de praticá-la. Mostre a ele alguma coisa que Cristo se agrada, e ele a fará depois disso. Ele não murmura dos requerimentos de Cristo como sendo demasiadamente rígidos ou severos, como os filhos do mundo fazem. Para ele, os ordenamentos de Cristo não são dolorosos e o fardo de Cristo é leve. E por que tudo isso? Simplesmente porque ele O ama.

5. Quando amamos alguém, gostamos de seus amigos.

 

Estamos favoravelmente inclinados a eles, mesmo antes de conhecê-los. Somos atraídos a eles pelo laço comum de amor em comum a uma mesma pessoa. Quando os encontramos não sentimos como se fossemos completos estranhos. Há um laço de união entre nós. Eles amam a pessoa que nós amamos, e isso por si só é uma apresentação. Bem, é isso que ocorre entre o cristão verdadeiro e Cristo! O verdadeiro cristão considera todos os amigos de Cristo como seus amigos, membros do mesmo corpo, filhos da mesma família, soldados do mesmo exército, viajantes em direção ao mesmo lar. Quando ele os conhece, sente como se já os conhecesse há muito tempo. Ele se sente mais em casa com eles em alguns minutos do que com muitas pessoas do mundo depois de anos de intimidade. E qual é o segredo de tudo isso? É simplesmente a afeição pelo mesmo Salvador e o amor ao mesmo Senhor.

6. Quando amamos alguém, somos cuidadosos com seu nome e honra.


Nós não gostamos de ouvir algo contra ele sem poder falar por ele e defendê-lo. Sentimo-nos obrigados a defender seus interesses e a sua reputação. Nós consideramos a pessoa que o trata mal tão desagradável como se tivesse maltratado nós mesmos. Bem, é isso que ocorre entre o cristão verdadeiro e Cristo! O verdadeiro cristão protege com piedoso ciúme todos os esforços de denegrir a palavra, o nome, a igreja ou o dia do seu Mestre. Ele O confessará diante dos príncipes, se necessário, e será sensível à menor desonra direcionada a Ele. Ele não vai se contentar com a sua paz, e suportar a causa do Mestre ser envergonhada, sem testemunhar contra isso. E por que isso? Simplesmente porque O ama.

7. Quando amamos alguém, nós gostamos de falar com ele.

 

Dizemos a ele todos os nossos pensamentos, e abrimos nosso coração. Não encontramos dificuldade alguma em descobrir assuntos para conversar. Por mais silenciosos e reservados que sejamos com os outros, achamos muito fácil conversar com um amigo muito amado. Independente da frequência com que nos encontramos, nunca ficamos sem assunto para conversar. Sempre temos muito a falar, muito para perguntar, muito a descrever, muito a comunicar. Bem, é isso que ocorre entre o cristão verdadeiro e Cristo! O verdadeiro cristão não encontra dificuldade em conversar com seu Salvador. Todos os dias ele tem algo para contar a Ele, e não fica feliz enquanto não conta. Conversa com Ele em oração toda manhã e toda noite. Conta para Ele suas vontades e desejos, seus sentimentos e seus medos. Ele lhe pede conselhos nas dificuldades. Ele lhe pede conforto nas adversidades. Ele não consegue evitar. Ele deve conversar com seu Salvador continuamente, ou ele se enfraqueceria pelo caminho. E por que isso? Simplesmente porque ele O ama.

8. Quando amamos alguém, gostamos de estar sempre com ele.


Pensar, ouvir, ler e ocasionalmente conversar tem o seu espaço. Mas quando nós realmente amamos alguém, nós queremos algo mais. Nós ansiamos em estar sempre em sua companhia. Desejamos em estar continuamente em sua presença e manter comunhão com ele sem interrupção ou despedida. Bem, é isso que ocorre entre o cristão verdadeiro e Cristo! O coração do verdadeiro cristão anseia por aquele dia abençoado em que verá o Mestre face a face. Ele anseia em finalmente deixar o pecar e se arrepender e crer, e começar a vida eterna, quando verá como tem sido visto, e não pecará mais. Ele tem considerado agradável viver pela fé e sente que será mais agradável ainda viver pelo que ver. Ele considerou agradável ouvir sobre Cristo, falar sobre Cristo e ler sobre Cristo. Quão mais agradável ainda será ver Cristo com seus próprios olhos, e não deixá-lo nunca mais! “Melhor”, ele sente, “contentar-se com o que os olhos vêem do que sonhar com o que se deseja.” (Eclesiastes 6.9). E por que isso tudo? Simplesmente porque ele O ama.
O coração do verdadeiro cristão anseia por aquele dia abençoado em que verá o Mestre face a face

J.C.Ryle
Traduzido por Marianna Brandão | iPródigo.com | Original aqui

Pequeno Grupo – 23 a 29 de Outubro de 2011

CULTO OU SHOW? 

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12.1) 

PONTOS A PONDERAR 


  • Causa tristeza perceber que nas igrejas há excesso de artistas e escassez de santos. Não é um desprestígio à arte, absolutamente. É um lamento pela consciência cada vez menor de que a experiência de adoração coletiva não é um palco de lançamento de estrelas, mas, um momento singular de devoção ao Criador. 


  • Infelizmente, antes mesmo de falar sobre culto, tem sido necessário falar sobre o que não é culto. Culto, definitivamente, não é show. 


  • Como diz Denise Frederico, respeitada autora na área da liturgia, “o culto cristão não é um show, como se vê na televisão, com um apresentador famoso lá na frente, tentando ganhar pontos no Ibope para a sua emissora. Não é uma performance, com atrações variadas, apresentações pessoais e coletivas para abrilhantar e fazer a platéia sair satisfeita por ter usado bem seu tempo e seu dinheiro”. 


  • A pluralidade deste tempo tem dominado as mentes. As pessoas estão sendo “engolidas” pela febre do imediato, do descartável e do clientelismo. Essa visão de mercado, se não houver cuidado, acaba chegando aos membros da igreja. São aquelas pessoas que se acham no direito de serem clientes dos cultos das suas igrejas, para usufruir bons produtos “sacros”. 


  • O pior de tudo é quando a liderança acredita e transforma o culto em show. Esquece-se de que o agradado deve ser o Senhor e passa-se a agradar os “clientes”. Aí acaba valendo tudo e, por conseguinte, “não tem nada a ver”. Que desastre! 


PARA REFLETIR 


  • Enquanto existirem líderes sérios, comprometidos com a Palavra, que entendam a necessidade de contextualização, mas, que tenham consciência de que o culto não é para fazer cócegas no ego de ninguém, não é para lançar estrelas, nem mesmo para fazer o povo flutuar em delírios insondáveis, há esperança. 


  • Culto é para celebrar, exclusivamente, os feitos de Deus. Culto é oportunidade singular para que pecadores arrependidos se lancem aos pés de Jesus Cristo e supliquem misericórdia. Culto é para reconhecimento de que a mão divina tem conduzido a história. Culto é sacrifício, fruto de mentes pensantes e de pés no chão. Culto é um encontro sempre novo do povo com o seu Deus e de Deus com o seu povo.


 

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