UMA IGREJA QUE SERVE A DEUS E AO PRÓXIMO

A Bíblia afirma que “há diversidade de dons e de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1 Coríntios 12.4-5). Isso quer dizer que cada um de nós recebeu do Espírito Santo pelo menos um dom espiritual para ser usado a serviço de Deus e do próximo, a fim de produzir o crescimento da igreja.


Cada membro da igreja tem um ministério e deve exercê-lo com a finalidade da glória de Deus e da edificação do corpo de Cristo. Ninguém recebe um dom para a sua própria exaltação. Dom é sempre para servir, porque ministério é serviço cristão.


É dito que “quem não vive para servir, não serve para viver”. Essa ideia é bem aplicada no entendimento do serviço cristão. Ouvi a história do saudoso Pr. Waldir Rocha, que sempre perguntava àqueles que queriam se tornar membros da igreja que ele pastoreava: “o irmão veio para trabalhar ou para dar trabalho?”


O maior exemplo de serviço vem de Jesus Cristo, pois “o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10.45).


Não há opção. Para o verdadeiro cristão é servir ou servir. A marca da conversão é a presença do Espírito Santo. E, sendo esse mesmo Espírito o que dota a sua igreja de dons, é injustificável que uma pessoa que teve uma experiência real com Jesus não exerça o seu ministério.


O não exercício do ministério é uma desculpa indesculpável para o cristão. Pode ser até uma sinalização de que a sua “conversão” precisa ser repensada, pois o fato de ser membrado a uma igreja não faz de alguém um salvo por Jesus, assim como alguém que nasce numa garagem não vira carro.


Ser igreja, verdadeiramente, é servir. Paulo falou sobre isso com o jovem Timóteo. E fala conosco hoje, pois a Palavra de Deus é para todos; portanto, no dizer do apóstolo, fica a recomendação bíblica: “desperte o dom que há em ti” (2 Timóteo 1.6).

Elildes Junio Macharete Fonseca

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" Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona

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