O EXERCÍCIO DOS DONS


Na igreja, observa-se que as pessoas, em geral, manifestam o desejo de serem úteis (prática dos dons espirituais), razão porque há sempre um bom contingente disposto a produzir alguma coisa.


É muito agradável ouvir “pastor, você sabe que pode contar comigo para o que der e vier” ou “o que faço é para Deus e com muito prazer”. Aliás, não são poucos os que assim se manifestam.


Ao se fazer uma análise desse tipo de comportamento, deduz-se que só pode ser obra do Espírito Santo a “motivação” para servir com tanta alegria e com tanta excelência.


Deus nos ensina que “os dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo para o que for útil” (1 Coríntios 12:7) e que “ao desejá-los devemos abundar neles, para edificação da igreja” (1 Coríntios 14:12).


Quem deseja “se auto avaliar” para verificar se os seus dons espirituais estão enquadrados nos propósitos de Deus (para o que seja útil na edificação da igreja), recomenda-se responder as três perguntas abaixo. Se as respostas forem afirmativas (sim), não há o que mudar, mas, se, apenas, uma delas for negativa (não), com certeza é necessário repensar o exercício da fé cristã. Saiba que se as três respostas forem negativas, significa que “o serviço está horroroso” e já passou em muito o momento de recomeçar.


1. O que faço (serviço) na igreja é feito com alegria?
2. O que faço (serviço) na igreja tem resultado positivo?
3. O que faço (serviço) na igreja tem o reconhecimento (boa aceitação) da própria igreja?


A igreja conta com seu esmero no exercício dos dons espirituais, como consequência de sua obediência e fidelidade a Deus, numa inequívoca demonstração de seu amor para com o Criador e Senhor de sua vida.


“Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente” (1 Coríntios 12:31).

Pr. Roberto da Silva Carvalho

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" Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona

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