Pequeno Grupo – 23 a 29 de Outubro de 2011

CULTO OU SHOW? 

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12.1) 

PONTOS A PONDERAR 


  • Causa tristeza perceber que nas igrejas há excesso de artistas e escassez de santos. Não é um desprestígio à arte, absolutamente. É um lamento pela consciência cada vez menor de que a experiência de adoração coletiva não é um palco de lançamento de estrelas, mas, um momento singular de devoção ao Criador. 


  • Infelizmente, antes mesmo de falar sobre culto, tem sido necessário falar sobre o que não é culto. Culto, definitivamente, não é show. 


  • Como diz Denise Frederico, respeitada autora na área da liturgia, “o culto cristão não é um show, como se vê na televisão, com um apresentador famoso lá na frente, tentando ganhar pontos no Ibope para a sua emissora. Não é uma performance, com atrações variadas, apresentações pessoais e coletivas para abrilhantar e fazer a platéia sair satisfeita por ter usado bem seu tempo e seu dinheiro”. 


  • A pluralidade deste tempo tem dominado as mentes. As pessoas estão sendo “engolidas” pela febre do imediato, do descartável e do clientelismo. Essa visão de mercado, se não houver cuidado, acaba chegando aos membros da igreja. São aquelas pessoas que se acham no direito de serem clientes dos cultos das suas igrejas, para usufruir bons produtos “sacros”. 


  • O pior de tudo é quando a liderança acredita e transforma o culto em show. Esquece-se de que o agradado deve ser o Senhor e passa-se a agradar os “clientes”. Aí acaba valendo tudo e, por conseguinte, “não tem nada a ver”. Que desastre! 


PARA REFLETIR 


  • Enquanto existirem líderes sérios, comprometidos com a Palavra, que entendam a necessidade de contextualização, mas, que tenham consciência de que o culto não é para fazer cócegas no ego de ninguém, não é para lançar estrelas, nem mesmo para fazer o povo flutuar em delírios insondáveis, há esperança. 


  • Culto é para celebrar, exclusivamente, os feitos de Deus. Culto é oportunidade singular para que pecadores arrependidos se lancem aos pés de Jesus Cristo e supliquem misericórdia. Culto é para reconhecimento de que a mão divina tem conduzido a história. Culto é sacrifício, fruto de mentes pensantes e de pés no chão. Culto é um encontro sempre novo do povo com o seu Deus e de Deus com o seu povo.


 

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" Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona

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