Sentimento Louvável

Li, certa vez, a história de uma jovem enfermeira que estava voltando para casa com seu irmão, quando um rapaz, aparentemente consciente, os parou e sem pensar atirou no seu irmão. Ela viu tudo, foi um momento de profunda tristeza. Os dias se passaram e, numa noite, chega ao hospital um jovem baleado, em estado crítico. Ela o reconheceu, era o rapaz que matara o seu irmão. Mesmo assim, ela cuidou dele, e, quando este estava melhor, reconhecendo-a, perguntou: por que você cuidou de mim? Você tem motivos para deixar-me morrer. Ela respondeu: eu sigo o amor, sou filha de um Deus que ama. O jovem então suplicou: ajude-me, eu também quero viver este amor.
Que atitude! A jovem enfermeira tinha razões de sobra para não cuidar daquele jovem, afinal, ele tinha feito algo terrível, a tinha feito sofrer. Contudo, ela agiu com amor, sendo, de fato, uma cristã.
Nossa condição pecaminosa ofende a Deus, mas, mesmo assim, numa atitude de amor, Ele veio morar entre nós, viveu entre uma geração perversa de forma exemplar, morreu na cruz e “abriu a porta” do reencontro entre a criação e o Criador.
Todos, por merecimento, deveríamos estar fatalmente condenados. Todos pecamos e fugimos do propósito divino, nos afastamos do alvo, entristecemos o coração do Criador. Mas, para a nossa salvação, Jesus fez-se sacrifício, assumiu a nossa culpa, sofreu duramente e, ainda assim, emitiu perdão.
Mudamos de pecadores condenados, para pecadores perdoados e remidos. Fomos resgatados de um triste fim para uma novidade de vida, na expectativa gloriosa da eternidade. Não há palavras para relatar tamanha bondade, pela qual devemos ser plenamente agradecidos.
Jesus não mediu esforços para nos resgatar. Assim como aquela jovem enfermeira, Ele cuidou daqueles que estavam levando-o a cruz, pelos seus pecados. Foi a crucificação de um inocente. Um homem que nunca pecou estava carregando o pecado da humanidade. Isso que é amor!
Agora, temos toda uma vida para corresponder com esse amor. A jovem enfermeira, ao cuidar daquele rapaz, teve uma ação de correspondência com o amor que a transformou. Precisamos estar atentos para termos atitudes semelhantes em todas as oportunidades que nos sobrevêm.
Seríamos capazes de dar a vida por Cristo, assim como Ele fez por nós? Não somos chamados a cruz literalmente, mas somos desafiados a carregá-la diariamente. Por quem devemos tomar a nossa cruz?
Vivamos o amor de Cristo. Vivamos a missão de Cristo. Vivamos a cruz de Cristo. Vivamos a vida de Cristo. Seja qual for a oportunidade, demonstremos que estamos dispostos a corresponder com Cristo, dando a nossa vida.

Elildes Junio

Nenhum comentário:

Postar um comentário

" Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona

Mais Lidas