A igreja é
relevante porque ela nada faz senão por Cristo. A remissão dos pecados
(isto é, a salvação) é uma obra de Cristo. O dom do Espírito Santo é o
cumprimento de uma promessa de Cristo. O batismo é o símbolo da
obediência do cristão a Cristo. A igreja não pode se esquecer de onde
veio (de Cristo) nem para onde vai (para Cristo). Está na igreja quem
foi chamado por Deus por meio de Cristo e respondeu afirmativamente ao
Seu convite, sim, porque Ele chama a todos, mas são poucos os que dizem
“sim”.
A igreja não pode esquecer a sua origem
sobrenatural, porque foi fundada sobre a fé em Cristo. Ela pode e deve
usar métodos próprios de sua época, mas a época e seus métodos passarão e
ela ficará. A igreja é tão sobrenatural que o Espírito Santo a equipa
com dons para a sua edificação espiritual. Esses dons são para serem
usados nos vários ministérios que o próprio Espírito inspira. Os dons
são muitos e mais amplos ainda os ministérios possíveis. Por isto, o
mínimo que um cristão deve fazer é se comprometer a participar
prazerosamente de, pelo menos, um ministério na sua igreja.
O
reconhecimento e a aplicação dos dons concorrem para o crescimento da
igreja. Um cristão que reconhece seus dons e os aplica crescerá, pois
encontrará propósito na vida. Noutras palavras, a igreja será relevante
para um cristão na medida em que esse cristão for relevante para ela.
Cristo é relevante, isso é óbvio. Mas a igreja, fundada e mantida por
Ele, também é. Nada se compara com a igreja. Qualquer outra
instituição, por mais bem intencionada que seja e por mais que promova o
bem comum, está (e sempre estará) abaixo da igreja: a santa noiva do
Cordeiro, que é o próprio Cristo.
Elildes Junio Macharete Fonseca